quarta-feira, 8 de outubro de 2008

POR QUÊ…A METANÓIA?

Meta-above or beyond, noia-mind (...), desvio / mudança da mente ou do pensamento assim descreve Peter Senge.


Com a evolução da sociedade dos mercados em geral ao longo das últimas décadas, tem vindo obrigar os gestores, a reequacionarem sistematicamente cada pilar estratégico na condução dos seus respectivos negócios e na condução da gestão dos seus colaboradores. A mudança é uma certeza, e é com essa certeza que parte do princípio deve haver a reciclagem do que é necessário do obrigatório. A necessidade de mudar pode surgir de várias formas, mas a obrigatoriedade de mudar apenas parte de um só lugar…o da mente humana!
A metanóia é uma das disciplinas indicadas por Peter Senge no âmbito do estudo da Aprendizagem Organizacional. É um conceito que está intrinsecamente ligado à mudança organizacional, visto que, se a metanóia não for bem sucedida junto dos seus colaboradores, a mudança organizacional revelar-se-á um fracasso.
A principal mudança começa no modo de agir, de pensar, de saber ser, de saber estar, mas ao mesmo tempo de saber evoluir. É na mente que começa a verdadeira mudança e é aqui que se encontra os diversos paradigmas a existência de obstáculos e as demais complexidades, (…) todo o resto são estratégias que, bem definidas vão mudando e se ajustando. É mais fácil mudar quando se está preparado para mudar, quando os colaboradores sabem do presente e descobrem a realidade ambicionada no futuro. É aqui que começa a nova transição.
Cabe ao responsável pela gestão de recursos humanos encontrar o clima organizacional que prepare e crie a apetência pela mudança, que acompanhe os gestores de linha na sua preparação, no arranque, na manutenção de todo o processo.
É na mudança do pensamento que começa o novo desafio do gestor de recursos humanos, (...) na eficácia da gestão com a eficiência dos colaboradores!

“Absque sudore et labore nullum opus perfectum est!” (“Sem suor e sem trabalho nenhuma obra é perfeita”).

Um comentário:

Anônimo disse...

Nunca estive tão de acordo, mas surge-me uma questão pertinente!

Será que compete aos nosso GRH's preparar essa mudança de pensamento, esse saber estar, saber ser e saber fazer, motivar os colaboradores para 'vestir a camisola', ou será que as nossas organizações deverão apostar na área da 'Psicologia no Trabalho', com profissionais competentes, por forma a libertar os GRH's e colocá-los a executar as suas naturais funções?

A área da Psicologia no Trabalho está muito verde na nossa 'sociedade empresarial', e precisa de ser criada e desenvolvida.

É preciso ter coragem para colocar psicologos a trabalhar em pleno com os colaboradores, para que os nossos parametros de evulução se aproximem dos paramtros de crescimento dos paises mais desenvolvidos.

Fica a questão...
PS