quinta-feira, 16 de abril de 2009

TRABALHO E SAÚDE!

“O que fazemos durante as horas de trabalho determina o que temos; o que fazemos nas horas de lazer determina o que somos.”Charles Schulz

Promoção no trabalho aumenta stress em 10%.

Estudo concluiu que pessoas que subiram na carreira tiveram mais stress e menos tempo para consultar o médico.


Um estudo conduzido por economistas e psicólogos da Universidade britânica de Warwick, com dados de cerca de mil pessoas que foram promovidas entre 1991 e 2005 na Grã-Bretanha, afirma que pessoas que são promovidas no seu trabalho ficam mais stressadas e têm menos tempo para consultar o médico.O objectivo dos investigadores Andrew Oswald e Chris Boyce era verificar se promoções no trabalho trazem benefícios à saúde das pessoas. A premissa dos cientistas era de que, ao serem promovidas, as pessoas sentem-se valorizadas e confiantes, o que se reflectiria positivamente na saúde dos indivíduos. No entanto, os dados mostraram que as pessoas que foram promovidas sofreram em média um aumento de 10% do seu nível de estresse mental. O número de consultas ao médico caiu 20% em média entre as pessoas promovidas.

«Ser promovido no trabalho não é tão bom quanto a maioria das pessoas pensa», afirmou Boyce à BBC. «A nossa pesquisa detecta que a saúde mental dos administradores em geral deteriora-se depois de uma promoção no trabalho, e isso tem efeitos além do curto prazo.» «Não há sinais de nenhuma melhora na saúde de pessoas promovidas, só há queda no número de consultas médicas, o que é preocupante.»

Os investigadores acreditam que, com as promoções, as pessoas têm mais responsabilidades e menos tempo para cuidar da saúde.

Os resultados do estudo foram publicados no artigo «Do People Become Healthier after Being Promoted?», que será apresentado neste mês no Sociedade Real de Economia da Grã-Bretanha.

terça-feira, 24 de março de 2009

DESEMPREGO VS DESEMPREGADOS

“A nossa maior glória não reside no facto de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.” Confúcio

Dados do IEFP
Número de desempregados em Fevereiro dispara 17,7%

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego disparou 17,7 por cento em Fevereiro, face ao mesmo mês de 2008, prolongando a subida iniciada em Outubro e marcando o acréscimo mais elevado desde Dezembro de 2003.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos no final do mês passado totalizava os 469.299, mais 70.720 inscrições do que em Fevereiro de 2008.
Relativamente a Janeiro, o número de inscritos subiu 4,8 por cento, resultado de um acréscimo de 21.333 desempregados. Para o aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego em relação a Fevereiro de 2008 contribuíram essencialmente a subida do desemprego entre os homens (mais 30,7 por cento), entre jovens (mais 17,6 por cento) e adultos (17,8 por cento).
A procura de um novo emprego (que justificou o registo de 92,3 por cento dos desempregados) aumentou 19,8 por cento face ao mês homólogo, enquanto a procura de primeiro emprego diminuiu no período considerado 2,1 por cento. Todos os níveis de habilitação escolar apresentavam mais desempregados do que há um ano, com os que possuíam o 2º e 3º ciclos do ensino básico a registarem os aumentos mais elevados, 25,4 por cento e 24,2, respectivamente.
Os licenciados, por sua vez, totalizaram os 40.915 registos, mais 5,3 por cento do que os registados em Fevereiro de 2008.
De acordo com os dados do IEFP, 67,6 por cento dos desempregados estavam inscritos há menos de um ano, enquanto 32,4 por cento estão inscritos há um ano ou mais, o que significa um aumento do desemprego de curta duração face ao mês homólogo (mais 33,4 por cento) e uma baixa do desemprego de longa duração (em 5,4 por cento).
Na evolução anual do desemprego, destaque, com o acréscimo mais elevado (mais 72 por cento), o grupo dos operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil.
São ainda de assinalar, com aumentos de desemprego superiores a 30 por cento, os grupos dos trabalhadores da metalurgia, metalomecânica e similares, condutores de veículos e operadores de equipamentos pesados móveis e trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora. Com menos desemprego do que há um ano assumem relevância as profissões do ensino, representadas pelos grupos dos docentes do ensino secundário, superior e profissões similares (com menos 39,4 por cento) e profissionais de nível intermédio do ensino (a caírem 17,4 por cento).


Fonte: Lusa / Jornal SOL

terça-feira, 3 de março de 2009

O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO À DISTÂNCIA

"A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma";John Ruskin


Uma tendência que tem vindo a alterar profundamente a sociedade é o crescimento acentuado do número de pessoas que trabalha a partir de casa. Cada vez mais, as empresas encorajam os funcionários a trabalhar à distância, recorrendo a terminais informáticos distantes do escritório. É claro que isto faz sentido, pelo menos do ponto de vista económico. Algumas empresas conseguem reduzir o espaço ocupado por escritórios até 70%, o que se pode traduzir numa diminuição considerável de custos e num aumento proporcional da produtividade. Teoricamente, esta prática profissional deveria permitir aos funcionários gerir melhor o tempo e manter um certo equilíbrio. Contudo, para conseguir coordenar a vida profissional e familiar, é preciso organizar o tempo de forma mais eficaz e, para isso, é necessária uma maior disciplina.
Trata-se de decidir que coisas são verdadeiramente importantes para cada um e planear o caminho para chegar até elas. Trata-se de visualizar o todo e descobrir tempo para uma aprendizagem e desenvolvimento contínuos. E trata-se também de cuidar da saúde física e mental. Apenas recorrendo a este género de abordagem global se consegue sobreviver e lidar eficazmente com um mundo em que a mudança é a única certeza (...).

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A ARTE DA DELEGAÇÃO

"De todas as tarefas de chefia, fazer a gestão do factor humano é a mais importante, já que tudo o resto depende de como essa tarefa é bem realizada"; Rensis Likert


Saber quando e como delegar é uma das pedras de toque de uma gestão eficaz do tempo no local de trabalho. Se é um gestor, deve lembrar-se de que é essa a sua função. Um gestor atinge objectivos coordenando as tarefas dos outros. Isto significa que uma delegação eficaz e eficiente é uma capacidade central de gestão. Permite-lhe tirar o maior partido da sua equipa, dando-lhe igualmente mais tempo a si para se concentrar nas suas prioridades. Além disso, promove o desenvolvimento das capacidades do seu pessoal e melhora a motivação da equipa. Nas organizações com poucos níveis hierárquicos, a delegação para níveis superiores e ao mesmo nível, bem como para níveis inferiores, é uma boa prática, estimulando as relações de cooperação.
Quando se delega, é importante considerar a dinâmica e a competência técnica do grupo. Algumas pessoas podem estar mais habilitadas do que outras a desempenhar determinadas tarefas. Também pode decidir propositadamente delegar tarefas que façam com que um membro da equipa se esforce mais. Embora, ao fazer isto, deva estar preparado para os erros, não deixa de ser uma forma útil de desenvolver as competências da sua equipa e de ganhar tempo para si no futuro. O tempo e o dinheiro que investir formando você mesmo uma pessoa ou mandando–a para um curso trará benefícios sob a forma de aumento da produtividade. Além disso, o amento de produtividade do seu departamento ou grupo de trabalho irá reflectir-se no seu estatuto de gestor (…).
É claro que tem de acreditar na capacidade dos seus colegas para desempenharem bem a tarefa. Evite a tentação de estar sempre a espreitar por cima do ombro para ver como estão a correr as coisas. Por outro lado, terá de dar alguma resposta e opinião na altura certa. Uma boa prática é estabelecer, em concordância com a pessoa a quem vai delegar o trabalho, datas de conclusão de tarefas, com bastante antecedência relativamente aos prazos oficiais de término do projecto. Além disso, deve ligar este aumento de responsabilidade a uma recompensa-financeira ou outra.
A delegação eficaz é mais uma arte do que uma ciência. Um pessoal motivado e um departamento mais produtivo far-se-ão notar em termos de gestão mais eficaz do tempo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

GERIR A ÉTICA EMPRESARIAL

“A consciência é o melhor livro de moral e o que menos se consulta”,
Blaise Pascal




Os gestores são pessoas, com sistemas de valores, moral e integridade próprios. A forma como gerem os conflitos éticos, o nível de desenvolvimento moral em que se encontram, os preconceitos de que sofrem, são idênticos aos de qualquer outro indivíduo.
Ter valores individuais conflituantes com os valores da empresa é uma forte razão para o gestor não assumir a responsabilidade pela gestão da cultura empresarial. Ou porque não pode, ou porque não quer, a tarefa parece-lhe impossível.
Muitas vezes este problema é agravado pela falta de credibilidade do gestor perante a sua equipa. A existência de acontecimentos, decisões e acções, no seu passado, incompatíveis com a cultura desejada, com os valores e a ética anunciados, cria expectativas de comportamento tão fortes que dificultam qualquer comportamento divergente com o curso de acção antigo.
Embora possa ter mudado a sua maneira de pensar, e entenda a necessidade de alterar o comportamento, o gestor está socialmente preso a uma imagem de enorme contradição com valores actuais.
Se os colaboradores não acreditam na sua nova ética, comportar-se-ão de modo a que lhe seja mais difícil mantê-la. Quer testando a sua resolução com acções desafiadoras, quer apontando as suas acções incoerentes no passado, quer descredibilizando-o em conversas de bastidores, um conjunto de manobras está ao dispor deles para fazer com que o gestor rapidamente volte a ser o que todos esperam dele. Um gestor que, nessa situação, se permita manter comportamento não ético assassina qualquer projecto de ética empresarial na sua equipa.
A responsabilidade de um gestor pertence ao domínio da Lei, a de um líder pertence ao domínio da ética. É a integridade e o comprometimento com uma Visão para o futuro comum, que o levam a considerar cada erro cometido na equipa como um erro pessoal, e cada sucesso como uma fonte comum de regozijo.

VARGAS Ricardo,” Os Meios Justificam os Fins”.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mensagem: “Mais Vale Tarde que Nunca!"







Todo mundo sempre costuma repetir: "Ano Novo, Vida Nova". Mas até que ponto sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocamos em prática? Se no ano que passou, você não conseguiu atingir suas metas, concretizar sonhos, acumulou mágoas e não superou desafios inesperados (...). Agora é a hora de abrir as janelas da mente e do coração para o futuro! É importante sim captar mensagens externas, mas acima de tudo é não esquecer de olhar para dentro de si porque, o caminho para uma vida nova passa impreterivelmente pelo nosso universo interior. A mutação do seu momento actual, enfim, depende exclusivamente de você, depende do seu trabalho mental, em Acreditar e Realizar. Nada, nem ninguém poderá fazer isso por si! Em primeiro lugar, questione com honestidade:

"Eu realmente quero mudar a minha vida?"


Se a sua resposta for afirmativa, então é hora de se mexer porque o Ano Novo está aí. Para que isto dê realmente certo é necessário, antes de tudo, se permitir mudar.

E, não esqueça, o mundo ao seu redor apenas reflecte o que você é.


BOM ANO 2009!!!